Sobre a Compaixão
A compaixão é resultado da bondade verdadeira. Existe também a bondade falsa, que vem do ego, ou seja, não importa se ela existe ou não dentro do indivíduo desde que os outros egos acreditem que exista.
A bondade verdadeira não se importa em se provar aos outros, mas toma a ação possível para ajudar quem precisa imediatamente. Ela vem da capacidade de sentir empatia e de se colocar no lugar do outro (seja lá quem for o outro).
Porque seria importante ter compaixão e empatia? Esses são mecanismos de sobrevivência do ser humano como espécie. Para que sobrevivamos precisamos apoiar a sobrevivência dos outros de forma natural, não só dos outros seres humanos, mas de todo o ecossistema que nos sustenta.
A empatia foi capaz de gerar relações entre grupos que passaram a se proteger para sobreviverem ao longo da história do planeta.
O controle midiático e o não entendimento do que é compaixão, tópico muito abordado pelas igrejas, gera uma confusão mental na massa sobre o que fazer para realmente conciliar a aprovação social e os ensinamentos religiosos ou o que é considerado moralmente correto.
A moral diz pra um indivíduo ser como a massa, se comportar como a maioria, e assim não causar grandes distúrbios. Mas e se isso for um ato de desamor? O que fazer?
Assim é possível falar do consumo de carne de animais que sustenta uma indústria trilhonária mundial, a qual causa muita dor e sofrimento, principalmente para o ser humano: Essa indústria se baseia na inconsciência da massa humana, a inconsciência que gera a falta de compaixão.
Talvez para muitos não seja possível largar o consumo de carne de animais totalmente por vários motivos (medo, indiferença, doenças, raiva e etc.). Mas é possível reduzir ao máximo, diminuindo assim o sofrimento dos seres que são empregados nessas indústrias de produção de carne. Ao reduzir o consumo de carne individual ao mínimo possível, gera-se redução na produção de carne.
Algumas pessoas dotadas de compaixão se sentem profundamente tocadas com o sofrimento dos animais em cárceres que os massacram violentamente e assim, a partir desse estímulo conseguem se libertar da dependência e da vontade da carne desses animais.
Outras pessoas não possuem essa compaixão, e nem se doem, mas param de consumir carnes porque prezam pela própria saúde, afinal, os sentimentos e as toxinas que o animal libera junto com o medo e a dor que passam ficam impregnados na carne e são ingeridos junto ao consumo dela.
Algumas pessoas são céticas quanto a isso e lutam contra quem não consome esses alimentos destrutivos, mas são pessoas extremamente racionais, que não entendem a parte sentimental da situação. E também são pessoas que projetam nos outros sua própria falta de compaixão, alegando que quem não come carne é que é ruindoso, insensível e não entende os outros.
Algumas pessoas que não querem parar nem reduzir o consumo de carne porque acreditam que não faz diferença, sentem raiva de quem não consome e perguntam a essas pessoas o motivo pelo qual não consomem (?). É aí que recebem a resposta mais esclarecedora possível : "Não são todos que estão no nível de consciência que leva a ter compaixão pelo próximo que é diferente, ou seja, estamos em níveis diferentes."
Isso as irrita mais porque parece que quem diz acredita ser superior. Mas em nível de consciência isso é verdade. Quem consegue abrir mão da carne por compaixão está em um nível de consciência mais elevado que os outros que não o fazem, pois consegue ver mais, com mais clareza e consciência.
Existe também a empatia seletiva, que sente apenas por um grupo seleto, excluindo todos os outros seres do limitado raio de compaixão do ego. Por exemplo, se alguém vê um cão sendo maltratado na rua, onde todos podem observar, é bem possível que esse alguém decida salvar o animal da violência. Mas como ninguém vê o massacre de animais em granjas, pois a mídia o esconde e transforma a violência em algo natural na cabeça das pessoas, mesmo sabendo racionalmente que ele ocorre, a mesma pessoa que ajudou o cão, não se põe a fazer o mesmo serviço pelas galinhas, porque ninguém vai a observar salvando esses outros animais e muitos vão se opor provavelmente, tendo o resultado muito mais a ver com a necessidade de ser visto como alguém bom pelos outros do que com ser alguém bom de fato.
Alguns consumidores de carne(carnistas) arriscam dizer que quem não come carne está sendo manipulado, projetando assim sua própria inconsciência nos outros, um mecanismo do ego para proteger a si mesmo.
Que todos os seres sejam felizes.
Que todos os seres vivam em paz.
Que todos os seres sintam amor incondicional.
L
A bondade verdadeira não se importa em se provar aos outros, mas toma a ação possível para ajudar quem precisa imediatamente. Ela vem da capacidade de sentir empatia e de se colocar no lugar do outro (seja lá quem for o outro).
Porque seria importante ter compaixão e empatia? Esses são mecanismos de sobrevivência do ser humano como espécie. Para que sobrevivamos precisamos apoiar a sobrevivência dos outros de forma natural, não só dos outros seres humanos, mas de todo o ecossistema que nos sustenta.
A empatia foi capaz de gerar relações entre grupos que passaram a se proteger para sobreviverem ao longo da história do planeta.
O controle midiático e o não entendimento do que é compaixão, tópico muito abordado pelas igrejas, gera uma confusão mental na massa sobre o que fazer para realmente conciliar a aprovação social e os ensinamentos religiosos ou o que é considerado moralmente correto.
A moral diz pra um indivíduo ser como a massa, se comportar como a maioria, e assim não causar grandes distúrbios. Mas e se isso for um ato de desamor? O que fazer?
Assim é possível falar do consumo de carne de animais que sustenta uma indústria trilhonária mundial, a qual causa muita dor e sofrimento, principalmente para o ser humano: Essa indústria se baseia na inconsciência da massa humana, a inconsciência que gera a falta de compaixão.
Talvez para muitos não seja possível largar o consumo de carne de animais totalmente por vários motivos (medo, indiferença, doenças, raiva e etc.). Mas é possível reduzir ao máximo, diminuindo assim o sofrimento dos seres que são empregados nessas indústrias de produção de carne. Ao reduzir o consumo de carne individual ao mínimo possível, gera-se redução na produção de carne.
Algumas pessoas dotadas de compaixão se sentem profundamente tocadas com o sofrimento dos animais em cárceres que os massacram violentamente e assim, a partir desse estímulo conseguem se libertar da dependência e da vontade da carne desses animais.
Outras pessoas não possuem essa compaixão, e nem se doem, mas param de consumir carnes porque prezam pela própria saúde, afinal, os sentimentos e as toxinas que o animal libera junto com o medo e a dor que passam ficam impregnados na carne e são ingeridos junto ao consumo dela.
Algumas pessoas são céticas quanto a isso e lutam contra quem não consome esses alimentos destrutivos, mas são pessoas extremamente racionais, que não entendem a parte sentimental da situação. E também são pessoas que projetam nos outros sua própria falta de compaixão, alegando que quem não come carne é que é ruindoso, insensível e não entende os outros.
Algumas pessoas que não querem parar nem reduzir o consumo de carne porque acreditam que não faz diferença, sentem raiva de quem não consome e perguntam a essas pessoas o motivo pelo qual não consomem (?). É aí que recebem a resposta mais esclarecedora possível : "Não são todos que estão no nível de consciência que leva a ter compaixão pelo próximo que é diferente, ou seja, estamos em níveis diferentes."
Isso as irrita mais porque parece que quem diz acredita ser superior. Mas em nível de consciência isso é verdade. Quem consegue abrir mão da carne por compaixão está em um nível de consciência mais elevado que os outros que não o fazem, pois consegue ver mais, com mais clareza e consciência.
Existe também a empatia seletiva, que sente apenas por um grupo seleto, excluindo todos os outros seres do limitado raio de compaixão do ego. Por exemplo, se alguém vê um cão sendo maltratado na rua, onde todos podem observar, é bem possível que esse alguém decida salvar o animal da violência. Mas como ninguém vê o massacre de animais em granjas, pois a mídia o esconde e transforma a violência em algo natural na cabeça das pessoas, mesmo sabendo racionalmente que ele ocorre, a mesma pessoa que ajudou o cão, não se põe a fazer o mesmo serviço pelas galinhas, porque ninguém vai a observar salvando esses outros animais e muitos vão se opor provavelmente, tendo o resultado muito mais a ver com a necessidade de ser visto como alguém bom pelos outros do que com ser alguém bom de fato.
Alguns consumidores de carne(carnistas) arriscam dizer que quem não come carne está sendo manipulado, projetando assim sua própria inconsciência nos outros, um mecanismo do ego para proteger a si mesmo.
Que todos os seres sejam felizes.
Que todos os seres vivam em paz.
Que todos os seres sintam amor incondicional.
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